palavra é sangue
nas veias do poema
a palavra f(r)aca
cravada na veia vital
e o poema está morto.
"a poesia está morta
mas juro que não fui eu."
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
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Aqui eu não sou eu. Aqui eu me permito ser outras. Aqui incorporo sentimentos diversos: amor, ódio, ternura, fervura, asco, paixão, dor, redenção. Incorporo e exploro sentimentos, podendo ser uma, podendo ser várias e ainda nenhuma.
3 comentários:
Marcinha,vc é muito talentosa viu?Nunca deixe de escrever!Sim eu ja li algo dela,sei que é muito talentosa,mas nao sabia q sairia filme.Vou dar uma olhada no teaser!
bjo
não foi você.
são as coisas, as pessoas, os infernais outros, enfim..
todos eles e eles todos.
matam tudo.
e te culpam.
ache-se menina.
Fui eu, fui eu quem matou a poesia
fui eu quem a estuprou
a destratou
a desmantelou.
Seu sangue está ainda em minhas mãos
ainda fraca, ainda suplicante.
Eu, sem dó, ainda piso em seu crânio vermelho
e urino em suas carnes úmidas.
O problema é que o poema gostou disso.
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