Sempre sou cúmplice de quem passeia por mim. Esteja você calçando coturno pesado de aço ou vestindo, solamente, a delicada pele do pé. Então, se em alguma turva noite curva eu me interditar, não desista de mim. Não esqueça de meus atalhos e esquinas. Através deles você chegará mais rápido ao outro lado. E eu ainda estarei em você, mesmo que sem um depois para nós. Não desista de nós dois porque o passado já nos deu de presente muitas importâncias. Sejamos eu e você, um cá, outro lá, mas sejamos. Nos doemos pelo ido. Mesmo que doídos.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
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