despedida:
me matou na saída
para eu poder estar viva.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
sobre (não) estar só
saber estar só é compreender-se nunca sozinha
nunca esvaziada
eu carrego, em momentos de tormento
ou contentamento, aquelas que me preenchem
mesmo em silêncio, quieta no vazio do nada,
não estou só
as vozes que me compõem
saltam em cada gesto,
em cada fio
de existência
atado à vida
e mesmo quando elas se ausentam
e me deixam vagar no vazio cômodo da solidão
poetas me dizem
e canções me revelam
estar só é saber-se nunca sozinha
(ou não)
talvez seja mesmo
a ausência
algo presente:
um buraco cheio de nada que habita minha alma.
nunca esvaziada
eu carrego, em momentos de tormento
ou contentamento, aquelas que me preenchem
mesmo em silêncio, quieta no vazio do nada,
não estou só
as vozes que me compõem
saltam em cada gesto,
em cada fio
de existência
atado à vida
e mesmo quando elas se ausentam
e me deixam vagar no vazio cômodo da solidão
poetas me dizem
e canções me revelam
estar só é saber-se nunca sozinha
(ou não)
talvez seja mesmo
a ausência
algo presente:
um buraco cheio de nada que habita minha alma.
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