sábado, 14 de novembro de 2009

Eu era ela, ela era eu.

Sabe quando está chovendo e você está sozinha na única janela do apartamento? Quando acompanhada de where is my mind, no repeat, café e cigarros? Quando você imagina que aquele momento é apenas seu e de todos os pensamentos que imaginam habitar somente a sua cabeça? Quando o silêncio é denso, mas ainda assim quebrado pelo barulhinho bom da chuva e da música? Quando tudo parece noite? Quando tudo parece sonolento? Quando tudo parece perdido? Era assim que eu a via na janela de frente à minha. E foi assim que nos tornamos cúmplices e parceiras dos mesmos vícios: chuva, solidão, pixies, café, cigarros, certo silêncio e completo anonimato.

4 comentários:

Fabiano disse...

Desconfio que faltou só o "Bob", Marcinha.

Cla disse...

Gostei! =)

.ailton. disse...

isto seria ficção ou realidade?

Márcia Leite. disse...

existe um meio termo? rsrsr :)