colado às paredes
escusas
escuras
(sem rupturas)
meu corpo
e teu corpo
movimentos em feixes
teus braços-peixes
escorregam
e me dizem
sempre um sonoro sim
carregado de língua vermelha
estridente entre os teus dentes
um sonoro sim
sempre marcado
(nunca cerrado)
um sonoro sim
que me afeta, me acerta,
me ergue, me abre, me explora,
me tinge, me sua e me situa.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
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7 comentários:
Esses versos são aqueles típicos versos gostosos de se ouvir no ouvido, e agarrado não só na parede mas em qualquer lugar.
=)
eita dorei!
Um poema na fronteira exata entre o sensual e o erótico. Um caminho difícil, Marcinha. Parabéns! Um beijo e feliz ano novo, de novo. :)
Nossa,Marcinha,um poema de tirar o fôlego ou sobre perder o fôlego!hehe
Perfeito!
;*
nossa, ins(pirada) de prazer...
bom de ouvir no ouvido, concordo com George!
Beijo!
Manara...
Ouvir no ouvido é bom.
Mas falar no ouvido de quem se gosta as vezes é melhor!!
Adorei!
Bjos
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