tapar o sol com a peneira
faz escoar
o amarelouro
- quente
dos raios
- fios
que atravessam
nossas cabeças
e derretem
o nosso juízo.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
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Aqui eu não sou eu. Aqui eu me permito ser outras. Aqui incorporo sentimentos diversos: amor, ódio, ternura, fervura, asco, paixão, dor, redenção. Incorporo e exploro sentimentos, podendo ser uma, podendo ser várias e ainda nenhuma.
16 comentários:
nossa, o título poderia ser "escaldante", senti os dias aqui na nossa Parahyba!..
Calooooooooooooooooooorrrrrrrrrrr!!
Muito bom.
não seria "derretem", no plural?
Quente!!!!
brigada por apontar o lapso, ailton.
mas fica "atravessa" e "derrete" para concordarem com "o amarelo".
vixe, é gramática demais para o coitado do poeminha rsrsrsr...
=)
ou, ainda, os dois verbos poderiam ir para o plural, para concordarem com "fios", mas deixei na primeira opção mesmo.
sol escorre nosso juízo líquido.
ainda resta um cadinho de juízo.
ou sombra-de.
adorei, Marcinha.
;]
O amarelouro da cerveja também costuma derreter meu juízo. Mas só um pouquin.
:*
deu suor na cabeça. deu sede de ceder. e de tomar uma cerva com a Márcia.
como estás?
beijo chuchu
Ótimo blog, ótimos textos.
cadê vc? abandonou o blog?
Deu até pra me aquecer e esquecer o friozinho desta manhã :)
Beijinhos
Não se preocupe com a concordância baby. Poema é feito para discordar do mundo mesmo. A emoção transcende a palavra.
Tem mais é que desafinar o coro dos contentes, como disse aquele poeta daquela outra terra, também muuuuuito quente.
Grande abraço
ah, eu me preocupo sim! porque ela pode querer dizer o que eu não quero dizer! rsrsrs :)
Senti o sol quimando minah pele.
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